"O Mirante" vs "O Ribatejo" no "caso" Carapuções-Tigres do Cartaxo

1º Noticia...
Responsáveis do Carapuçanense, equipa de Carapuções, concelho de Coruche, acusam alguns jogadores da equipa dos Tigres do Cartaxo de terem provocado e agredido dirigentes e público afecto à equipa da casa no final do jogo que ditou o apuramento dos anfitrões para as meias finais do Campeonato Distrital do Inatel.
Provocações, insultos, arremesso de garrafas, comida e pedras e agressões são acções que os responsáveis do Grupo Desportivo Carapuçanense atribuem a alguns jogadores da equipa dos Tigres do Cartaxo no final da partida que os opôs domingo a contar para os quartos-de-final do Campeonato do Inatel de Santarém.
Aparentemente o jogo não teve quaisquer incidências com o resultado a acabar em 1-1 e o vencedor a ser ditado nas grandes penalidades, com a equipa da casa a vencer por 5-3. O pior aconteceu três quartos de hora depois do jogo, segundo conta o treinador do Carapuçanense.
“Os jogadores dos Tigres sentaram-se a comer junto ao nosso balneário e ao dos árbitros e começaram com insultos e provocações. Os milícias (seguranças) do campo aconselharam-nos a parar e irem embora mas em vez disso foram atirando sandes, garrafas de litro e meio e começaram os confrontos entre eles e alguns dirigentes e elementos do público. Antes disso já tinham vindo nús para a rua provocar um grupo de mulheres que estava junto a uma das balizas”, conta Humberto Santos, referindo que os árbitros também foram insultados e alvos de tentativa de agressão evitada pelos seguranças.
A situação agudizou-se e três elementos ligados à equipa da casa sofreram ferimentos e cortes nos braços, cara e sobrolho. “Os jogadores da outra equipa foram-se refugiando junto à carinha deles e a determinada altura seguravam em grandes tesouras de poda, navalhas e verguinhas de ferro, que não sabíamos como podiam ter material desse, além de terem atirado pedras enormes para o campo quando lá jogavam miúdos no final do nosso encontro”, acrescenta o responsável da equipa, lamentando a atitude de “uns nove jogadores forasteiros”.
A GNR foi chamada ao local e fonte da autoridade garantiu a O MIRANTE que apenas foram identificados agredidos e agressores, não tendo sido detectados os instrumentos descritos como estando na posse dos jogadores dos Tigres do Cartaxo. “Eles foram interceptados pela GNR na estrada junto ao Rebocho mas já se tinham desfeito de todo o material”, diz elemento ligado ao Carapuçanense.
Fonte próxima da equipa da arbitragem garantiu, no entanto, a O MIRANTE, que em momento algum foram agredidos ou alvos dessa tentativa. “Apenas aconteceram alguns insultos”, garante. A mesma fonte assegura que ficou dentro do balneário até os ânimos se acalmarem mas confirma a existência de desacatos, o que foi escrito no relatório do jogo.

In "O Mirante"

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Num esclarecimento relativo à notícia “Adeptos, dirigentes e jogadores envolvem-se em agressões no final de jogo do Inatel”, o presidente do Clube Tigres do Cartaxo, Constantino Alves Gomes, vem responsabilizar os dirigentes, jogadores e adeptos do Carapuções pelas cenas de pancadaria registadas.
Alves Gomes nega que algum dos seus jogadores estivesse munido de alguma arma branca e garante que os jogadores do clube do Cartaxo foram alvo de “insultos racistas durante o jogo e quando saiam do recinto e regiram quando as pessoas afectas ao clube da casa os tentaram agredir”.
O dirigente garante que fora os insultos racistas, dentro do campo nada de anormal se passou, e a equipa de arbitragem não causou qualquer problema. O presidente nega ainda que os seus jogadores tenham usado barras de ferro e tesouras durante os desacatos e garante que ninguém foi esfaqueado.
“A pessoa que apresentava alguns cortes veio a correr atrás da nossa carrinha e cortou-se ao mandar um murro com tanta força que partiu o vidro” refere Alves Gomes dizendo que os danos causados na carrinha ascendem a centenas de euros.
O presidente de Os Tigres garante ainda que apresentou provas no Inatel que atestam que o Carapuções utilizou um jogador que na jornada anterior tinha visto o quarto cartão amarelo e por isso não podia ter sido utilizado no jogo frente a Os Tigres. “Este facto foi um dos que deu origem à discussão e aos desacatos. Apresentámos provas e aguardamos a decisão do Inatel”.

In "O Mirante"

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O jogo da Taça Fundação Inatel entre os Carapuções e o Tigres do Cartaxo acabou com três feridos assistidos no centro de saúde de Coruche, depois de uma rixa entre populares e alguns jogadores da equipa visitante, no domingo, 17 de Abril.
Uma das vítimas, de 34 anos, queixa-se de ter sido esfaqueada num braço, ao passo que os outros dois feridos foram suturados a escoriações e ferimentos na face.
Os elementos afectos a ambos os clubes contam versões muito diferentes dos acontecimentos.
Segundo Humberto Santos, treinador e dirigente do Carapuções, a confusão começou já depois de todos os intervenientes no jogo terem tomado banho, quando elementos da vigilância tentaram intervir para impedir agressões à equipa de arbitragem por parte dos jogadores do Tigres do Cartaxo, equipa que há duas épocas foi campeã nacional do Inatel.
Palavra puxa palavra, e as agressões começaram após um elemento do Tigres ter atirado uma sandes à cara de um elemento afecto ao Carapuções.
Várias testemunhas referiram ao nosso jornal que os atletas do clube do Cartaxo retiraram da sua carrinha barras de ferro e tesouras de corte, tendo ainda atirado pedras para uma zona onde brincavam crianças.
Depois dos confrontos, e perante o avanço de muitos populares afectos à equipa da casa, foram obrigados a recuar e fugir na viatura, que também foi vandalizada.
A GNR interceptou a carrinha no Rebocho e identificou os jogadores, bem como os restantes envolvidos na rixa no campo de futebol.
O presidente do Tigres do Cartaxo, Constantino Alves Gomes, responsabiliza os dirigentes, jogadores e adeptos do Carapuções pelas cenas de pancadaria, e nega que algum dos seus jogadores estivesse munido de uma arma branca.
Segundo o mesmo, os jogadores do Tigres foram “gozados e provocados com insultos racistas não só durante todo o jogo, mas também quando iam a sair do recinto” e “reagiram quando as pessoas afectas ao Carapuções se começaram a aproximar deles, com o intuito de os agredir”.
“Durante o jogo, não houve qualquer problema com a equipa de arbitragem, pelo que nunca íamos pedir-lhes satisfações”, disse Alves Gomes.
“Tudo começou quando os jogadores foram desconsiderados por causa da cor da sua pele, e nós não aceitamos atitudes racistas de ninguém”, continuou.
O presidente nega ainda que os seus jogadores tenham usado barras de ferro e tesouras de corte durante a briga, e garante que “ninguém foi esfaqueado”, ao contrário do que disseram ao nosso jornal a GNR, os bombeiros de Coruche e os dirigentes dos Carapuções.
“Esse senhor veio a correr atrás da carrinha e cortou-se ao mandar um murro com tanta força que partiu o vidro”, explica Alves Gomes, acrescentando que “alguém vai ter que pagar pelos danos” da viatura.
“Nunca cá tinha ocorrido nada assim. Somos um clube que faz questão de receber bem quem nos visita e não merecíamos isto”, disse Humberto Santos, salientando que não se deve confundir o clube adversário com os atletas que provocaram os desacatos.
“Os outros jogadores dos Tigres não se envolveram e ficaram a conviver com os nossos jogadores, sem quaisquer problemas”, acrescentou.

In "O Ribatejo"

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Ora bem...ja ca faltava uma polémicazinha para acabar-mos bem a época..lol...será que vamos ter novidades destes incidentes?...talvez sim...talvez não...